sexta-feira, 17 de abril de 2009

Nasceu!


Minha linda flor Yasmin nasceu no dia 11 de abril com 3,325 kg e 50 cm. Ela é encantadora e é simplesmente incrível ver como uma coisinha tão pequena mexe com toda a família, trazendo mais união, alegria e paz.

Agradeço a todos os amigos que têm vindo aqui para nos dar os parabéns e compartilhar esta felicidade enorme conosco! Obrigada de coração.

Obrigada, querida Patty, por dar a notícia em primeira mão!

Beijos,
Rosana

PS: Pessoal, não gosto muito de publicar foto na internet, então vocês vão ter que imaginar um anjinho na Terra.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Mercantilização da Infância - Um Problema de Todos


71º Fórum do Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz
14 de abril de 2009
19h00 - Auditório do Masp
Ninguém nasce consumista. O consumismo é um hábito que se tornou uma das características mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade ou a crença. Hoje, todos são impactados pela comunicação mercadológica que nos convida a consumir de modo irrefletido contribuindo para a insustentabilidade do planeta.
Ainda em pleno desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, as crianças não ficam fora dessa lógica e sofrem cada vez mais cedo as graves conseqüências relacionadas aos excessos do consumismo na infância, tais como: obesidade infantil, erotização precoce, consumo de tabaco e álcool, estresse familiar, banalização da violência, entre outros. Hoje em dia as crianças são convidadas, cada vez mais cedo, a participar do complexo mundo do consumo, sem estar preparadas para isso.
A mercantilização da infância é, portanto, um problema de todos nós. Embora a questão seja tratada quase sempre como algo relacionado à esfera familiar, crianças que aprendem a consumir de forma desenfreada e inconseqüente, pela publicidade que lhes é ilegalmente dirigida, desenvolvem valores distorcidos da realidade que contribuem para problemas éticos, econômicos, sociais e ambientais.
A criança precisa ser protegida dos apelos mercadológicos. Crianças têm direitos e o principal é ter infância. Elas devem ser respeitadas em todas as fases de desenvolvimento para que cresçam com valores humanistas e não materialistas. Antes de ser consumidora a criança precisa se tornar efetivamente cidadã para que possa fazer escolhas de forma crítica e consciente.

ISABELLA VIEIRA MACHADO HENRIQUES, coordenadora Geral do Projeto Criança e Consumo. Mestre em Direito das Relações Sociais – Direitos Difusos e Coletivos pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Autora do livro Publicidade abusiva dirigida à criança, editado pela Editora Juruá em 2006.
LAIS FONTENELLE PEREIRA, coordenadora de Educação e Pesquisa do Projeto Criança e Consumo. Mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Atuou na área de Educação Infantil durante nove anos no Rio de Janeiro e em São Paulo; também realizou atendimento terapêutico em crianças com problemas de aprendizagem.
ENTRADA FRANCA

14 de abril de 2009• terça-feira • 19 horas Auditório do MASP • Museu de Arte de São Paulo
Av. Paulista, 1578 - São Paulo - SP
(Estação Trianon-Masp do Metrô)
Informações: Palas Athena (11) 3266-6188

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Nosso Brasil tem jeito


O texto abaixo é de uma escritora holandesa que escreveu sobre o Brasil. Recebi este texto por e-mail e o nome da autora não é mencionado, mas achei interessante compartilhar, pois acredito que, nós, brasileiros, precisamos aprender a valorizar o que temos de bom. Segue o texto:


Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil. Realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem: se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.


Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador. Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria, e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como Conquistar o Cliente'.


Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos. Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua portuguesa.


Os brasileiros são vítimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc.... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:


1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.


2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.


4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.


5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma das maiores redes das Américas.


6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.


7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.


8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.


10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.


Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?


2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?


3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?


4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?


6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?


7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?


Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.


É! O Brasil é um país abençoado de fato.


Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.

Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.

Bendita seja, querida pátria chamada

Brasil!!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Cuidado com as expectativas exageradas! (Ou, Descendo das nuvens)



Nos dias de hoje, somos levados a acreditar que status e fama trazem felicidade. Segundo Polly Young Eisendrath, psicóloga junguiana americana, essa crença pode trazer uma série de problemas de auto-estima, pois normalmente temos expectativas altas e irreais com relação a nós mesmos ou aos outros. Estas expectativas exageradas, que geralmente não se concretizam, podem gerar problemas sérios posteriormente. A pessoa, que antes acreditava ser capaz de atingir a fama ou status, acaba sentindo-se deprimida e incapaz, o que também não é verdadeiro.

Segundo Polly Young, devemos nos lembrar de que somos seres humanos comuns, e que para sermos bem-sucedidos em qualquer atividade precisamos da ajuda de inúmeras pessoas que estão à nossa volta. Ninguém consegue ser bem-sucedido sozinho, sem ajuda, sem apoio ou sem a humildade de aprender com os mais experientes. Existe um processo de aprendizado e desenvolvimento das nossas capacidades que pode levar muitos anos até atingirmos o nível de reconhecimento externo. Mais importante que o reconhecimento externo (status e fama), é termos paciência com nossos erros e disposição para aprender. O que acontece hoje em dia, é que queremos que o reconhecimento venha de forma rápida, precisamos de elogios para nos sentirmos valorizados, e isso muitas vezes não acontece da forma como esperamos, nos causando muita angústia e vontade de desistir.


Se pensarmos em nós mesmos como seres humanos comuns, sem expectativas irreais de fama, riqueza ou status, podemos nos tornar mais felizes com o que somos. O autoconhecimento é fundamental nesse processo de mudança de expectativas. Saber nossos pontos fortes e fracos nos ajuda a ter uma visão mais realista de nós mesmos. A disposição e humildade para aprender, sabendo que os erros fazem parte da caminhada, nos ajuda a chegar onde queremos. Para sermos felizes, o mais importante é estarmos satisfeitos conosco mesmos, conscientes de nossas limitações, sem expectativas exageradas com relação a nós ou aos outros.


Um bom final de semana!
Rosana

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Cardápio da Alma (Martha Medeiros)


Comecei este ano sem tempo de blogar - trabalho, minhas duas filhas e a gravidez de 7 meses, mais uma pequena reforma em casa para receber um bebê - isso tudo tem me ocupado nos últimos meses.

Pra começar o ano (já um pouco tarde), escolhi um texto da Martha Medeiros (eu adoro os textos dela!) que eu acho que vem bem a calhar para esta época em que vivemos com tantas coisas na cabeça, esquecendo muitas vezes de alimentar a alma.

Cardápio da Alma
Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?

Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?

Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir.

Se não há silêncio a sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente.

Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.

Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver. Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.

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Um ótimo começo de ano a todos, lembrando sempre de alimentar a alma de coisas boas, sempre!

Beijos,
Rosana

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Mensagem de Natal


"A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanhamem nossa caminhada pela vida"

(autor desconhecido)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cortesia em crise


No meu post anterior há uma frase de autor desconhecido. Ao ler a frase, a querida Betty teve o trabalho de pesquisar para procurar o autor. Durante a pesquisa ela achou a possível autora no comentário de um texto de Walcyr Carrasco sobre "cortesia" nos dias de hoje.

O texto é muito bom, compartilho com vocês abaixo e agradeço à Betty pelo presente. Obrigada, querida!



Cortesia em crise
Por Walcyr Carrasco
18.06.2008

Mamãe defendia regras sólidas de educação. Em uma visita, se a dona da casa oferecesse café com bolo, não podia comer muito.

– Experimente só um pedacinho! – avisava mamãe.

Eu ficava de olho espichado para o doce enquanto a dona da casa insistia:

– Quer mais?

– Não, obrigado.

– Não gostou?

– Gostei, sim senhora!

Sentia o olhar materno faiscando. Aceitava mais um. Depois ouvia:

– Ela vai achar que você é fominha!

Havia regras excessivas. Mas hoje tenho a impressão de que boa parte das pessoas não aprendeu uma sequer. É comum estar conversando quando toca o celular da outra pessoa. Ela inicia um longo papo. Permaneço com cara de paisagem, enquanto a pessoa fala, fala, fala! Acho uma tremenda falta de gentileza.

Outra questão é a do horário em espetáculos. Muita gente acha normal atrasar. O ator Antônio Fagundes proíbe o ingresso depois das portas fechadas. Há quem fique revoltadíssimo. E quem foi pontual é obrigado a suportar o barulho do relapso entrando e procurando o lugar no escuro?


Há algum tempo dei uma palestra em uma grande universidade. Durante todo o tempo os alunos entravam e saíam, batiam a porta, faziam barulho. E me desconcentraram totalmente. Pensei:

"Que falta de educação! E são universitários!". Na palestra seguinte, impus duas condições: atrasados não entravam, quem saísse não voltava. Virei o "chato". Ótimo. Melhor ser chato do que mandar flores e não receber nem um telefonema de agradecimento, como sempre me acontece. Já cansei de enviar buquês, bombons, panetones e não merecer nem um alô. Sou tonto. Imaginava alguma falha na entrega. Perguntava se a pessoa havia recebido, para ouvir:

– Ah, é, obrigado.

E o inconveniente que vê duas outras conversando? Senta-se na mesa e começa:

– Lembra-se de mim?

Não pergunta se está interrompendo. Desfia a própria biografia sem pausa para respirar. Finalmente, levanta-se:

– Estou indo. Vocês estão bem, não estão? Até mais.

Parte após ter devorado o couvert!

Atores e produtores muitas vezes me encomendam peças teatrais. No início eu me entusiasmava. Agora só me sento ao computador se houver insistência. Muitos nunca mais tocam no assunto, mesmo que eu tenha trabalhado semanas em uma idéia. Já trabalhei como doido até em fim de semana para depois ouvir:

– Ainda não tive tempo de ler!

Em outras áreas, também vi vários casos de pessoas que dão o toque para um trabalho, o outro se entusiasma e às vezes não recebe nem um telefonema de volta. No cotidiano, a falta de educação é a regra: as pessoas furam fila descaradamente, deixam a porta do elevador fechar no meu nariz, não respondem a um "boa tarde" quando me sento no avião a seu lado. As boas maneiras têm sido esquecidas até no que se refere à vida financeira. Já emprestei dinheiro a amigos que não me pagam nem nunca mais fazem referência ao assunto. Fico sem jeito em falar de grana, mas acabo dando um toque tímido. E já ouvi:

– Não paguei porque você não está precisando.

Pode haver maior falta de cortesia? Não honra o compromisso e ainda dá a entender que nem tenho o direito de receber, como se eu fosse um pão-duro ávido por cada centavo? Reajo:

– Pensei que era um empréstimo, não um projeto de justiça social.

O devedor fica mal-humorado e pára de falar comigo. É o cúmulo! Não é preciso ser formal, exagerado. Mas seria bem mais agradável ter de volta um pouco da antiga cortesia, e que as pessoas redescobrissem o valor da gentileza.


Uma boa semana!
Rosana